Este tipo de contrato surgiu como uma alternativa informal para a transferência de imóveis financiados, especialmente durante períodos de maior restrição creditícia no Brasil. O nome "contrato de gaveta" deriva do fato de que o documento normalmente ficava guardado na gaveta, sem registro oficial, até que o financiamento fosse quitado e a transferência formal pudesse ser realizada. A prática se tornou comum devido às dificuldades e custos envolvidos na transferência formal de financiamentos imobiliários, embora apresente riscos significativos para ambas as partes envolvidas.

1. Qualificação das Partes: Identificação completa do vendedor (outorgante) e comprador (outorgado), incluindo nome, RG, CPF, estado civil, profissão e endereço

2. Objeto do Contrato: Descrição detalhada do imóvel, incluindo matrícula, registro, área, localização e características

3. Preço e Forma de Pagamento: Valor total da transação, condições de pagamento, parcelas e forma de quitação

4. Procuração: Poderes específicos outorgados ao comprador, incluindo a gestão e transferência futura do imóvel

5. Transferência de Direitos e Obrigações: Detalhamento da transferência dos direitos e responsabilidades sobre o imóvel e financiamento

6. Declarações e Garantias: Afirmações sobre a situação do imóvel, inexistência de ônus e regularidade do financiamento

7. Foro: Definição da jurisdição competente para resolver eventuais conflitos